Ocorrência de hematozoários em tatu (Dasypus novemcintus, Linnaeus, 1758) em Rio Branco, Acre, Brasil
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https://doi.org/10.54038/ms.v5i1.60Palavras-chave:
Animais selvagens, Esfregaços de sangue, Microscopia de luz, Plasmodium, TrypanosomaResumo
O tatu (Dasypus novemcinctus) é amplamente distribuído e apresenta uma fauna parasitária relevante, sendo um potencial disseminador de zoonoses e desempenhando um papel significativo na epidemiologia de doenças parasitárias. Este estudo analisou amostras de sangue de indivíduos da espécie para investigar a presença de hematozoários, a porcentagem de leucócitos e a morfometria eritrocitária. Os espécimes foram capturados com o auxílio de cães farejadores, retirados manualmente das tocas, contidos, identificados e submetidos à coleta de sangue. Foram confeccionadas cinco lâminas de esfregaço de gota fina, sendo três coradas com LABORCLIN® Rapid Panotic e duas com Giemsa RenyLab®. A análise ocorreu no Laboratório de Apoio à Fauna Silvestre da Universidade Federal do Acre, onde as lâminas foram observadas sob microscopia de luz. A descrição eritrocitária incluiu a contagem de 1.000 eritrócitos, fotografados pelo software LAZ EZ. A porcentagem de leucócitos foi determinada pela contagem de 100 células, considerando a morfologia nuclear. Os resultados indicaram que as porcentagens de leucócitos foram semelhantes às de outros mamíferos, e o diâmetro médio dos eritrócitos foi de 6,9 µm. Foi constatado que 85,7% dos animais estavam parasitados, com prevalências de 28,57% para Plasmodium e Trypanosoma. O registro de Plasmodium sp. em D. novemcinctus é inédito, ressaltando a relevância deste estudo para a saúde pública e conservação da espécie, além de destacar a importância do monitoramento da fauna silvestre na vigilância epidemiológica.
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Accepted 2025-04-21
Published 2025-05-01